Porém, com o tempo as Escolas Normais foram perdendo prestígio e qualidade, pois novos colégios foram surgindo e com isso novas reformas de ensino foram implementadas. Também as Escolas Normais foram aceitando novos alunos vindos de outros colégios, comparando-se na época as Escolas Normais à qualquer outro colégio de ensino médio.
Por fim, durante a ditadura militar, com medo de que os professores pudessem fazer algo contra os militares em relação à informação aos jovens da época, são extintas as Escolas Normais e é estabelecido um novo sistema de ensino arquitetado pelos militares. Afinal, não é de interesse do "vilão", que o "herói" pense contra ele.
No entanto, em 1971, foi habilitado aos cursos de ciências um ramo educacional em que o aluno cursava 3 anos especializando-se na formação científica e no 4º ano escolheria entre seguir o ramo científico ou o ramo educacional. Mas é apenas em 1978 que foram criadas as primeiras licenciaturas, passando nos anos seguintes compreendendo-se mais a importância do docente na vida de um ser humano. Até que em 1992 é dada uma arrancada sem precedentes na formação de professores.
Em meias palavras, o fim das Escolas Normais geraram muita indignação por parte do setor educativo do país, pois elas eram centros e excelência na formação de professores para educar as crianças brasileiras. Mas educação gera pensamento crítico, e pensamento crítico gera críticas às atitudes errôneas ( o que definitivamente não é interesse governamental ). As Escolas Normais e sua extinção, têm reflexo negativo até hoje na sociedade.
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